Pandemia e Riscos Afetam Comércio Global

Columbia Trading • 8 de fevereiro de 2022

As tensões geopolíticas ampliam o leque de riscos para a economia mundial e o comércio neste início de 2022, constata Anabel González, diretora-geral adjunta da Organização Mundial do Comércio (OMC), em entrevista ao Valor.


“Existem alguns riscos de caráter geopolítico, macroeconômico, monetário que incidirão sobre o comportamento das exportações globais e, em consequência, também sobre a América Latina”, afirma González. “Não há poucos desafios no horizonte para o Brasil. Mas também há oportunidades muito importantes.”


O panorama global de comércio e investimentos está mudando aceleradamente, e isso tem incidência sobre o desempenho na economia global, diz Anabel González. Ela examina também, nesse cenário, o que será possível para os 164 países da OMC alcançarem realisticamente nessa entidade-chave na governança económica global neste ano.


Os riscos para o Brasil têm a ver com a desaceleração da economia global, em particular da China.”


González ocupa desde junho de 2021 uma das quatro diretorias adjuntas da OMC (as outras são ocupadas por uma americana, um chinês e um europeu). Ela é especialista em comércio, investimentos e desenvolvimento econômico. Foi ministra do Comércio Exterior da Costa Rica, serviu no Banco Mundial como diretora sênior da Prática Global de Comércio e Competitividade, na própria OMC foi diretora da Divisão de Agricultura e Commodities e também atuou como consultora sênior do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Mais recentemente, González foi ‘senior fellow’ não residente no Peterson Institute for International Economics, dos EUA. Leia os principais trechos da entrevista:


Valor: Como a sra. vê a economia mundial com essa recuperação tão desigual. Para onde estamos indo?


Anabel González: Creio que, dos problemas mais importantes que a economia mundial enfrenta, o primeiro é que está desacelerando, e segundo é o crescimento desigual. E o segundo é provocado por duas razões: a iniquidade no acesso à vacina e a incapacidade de resposta macroeconômica dos países. Os países com poder de fogo para apoiar seus setores com distintos tipos de medidas nos campos monetário, financeiro, têm visto crescimento mais rápido, assim como vacinaram mais rapidamente sua população.


No caso da América Latina, embora tenha sido bastante afetada pela pandemia, tanto do ponto de vista de saúde como econômico, também vimos uma resposta muito melhor do que em outras regiões em desenvolvimento em termos de vacinação. Os países latino-americanos vacinaram ao redor de 60% de sua população, em alguns chega a 70%. Isso permitiu adoção de medidas menos restritivas, inclusive em momentos em que a região luta contra essa onda da variante ômicron. É certo que a região vinha de uma situação precária, incluindo o macroeconômico. Vários países da região tiveram que se endividar de maneira significativa para fazer frente aos desafios da covid-19, e agora esses níveis de endividamento vão incidir sobre os desempenhos dos países.


Valor: Incerteza na recuperação global, covid, problemas logísticos, tensão geopolítica. Quais as perspectivas para o comércio mundial, em especial para a América Latina?


González: É importante notar que a América Latina conseguiu uma recuperação relativamente rápida em seu comércio em 2021. Em 2020, as exportações latino-americanas caíram 9,1% e as estimativas são de que terão crescido 25% a 28% em 2021 pelo aumento dos preços. Em termos de volume, o crescimento foi mais lento. Foi um crescimento liderado em grande parte pela expansão nos EUA – no caso de México, América Central e Colômbia – e pelo crescimento na China – no caso dos países sul-americanos como o Brasil, Argentina e Chile.


É importante que os membros considerem a OMC um foro importante para discutir temas como a taxa de carbono.”


Para 2022, a OMC prevê que o volume das exportações de mercadorias da América do Sul e América Central aumente cerca de 2%, o que fica abaixo da média mundial de 4,7% em volume. Parte disso é porque a recuperação está se desacelerando, e há alguns riscos à baixa. Você mencionou alguns fatos importantes, como as tensões geopolíticas, mas também aumento de inflação, em boa parte, associado à demanda e disrupções nas cadeias globais de valor. Existem, portanto, alguns riscos de caráter geopolítico, macroeconômico, monetário que incidirão sobre o comportamento das exportações globais e em consequência também sobre a América Latina, porque o crescimento exportador da América Latina é liderado pelo crescimento nos EUA, na China, na Europa e no próprio comércio na região.


Valor: Quais as projeções para o Brasil e o impacto para a região?


González: A OMC faz previsões por região. Um crescimento menos acelerado das exportações do Brasil tem impacto no comportamento de toda a América Latina. No ano passado, por exemplo, vimos que no Brasil o volume das exportações aumentou acima de 7%, no qual em boa medida explica o crescimento tão importante na América Latina. Mas se a economia da China desacelera, terá impacto sobre o Brasil e sobre a América Latina também. [Portanto] no campo do comércio [riscos para o Brasil] têm a ver com a desaceleração da economia global, em particular da China, e com medidas protecionistas que alguns países podem adotar. Também há um risco derivado das políticas monetárias de países avançados. Não há poucos desafios no horizonte para o Brasil. Mas também há oportunidades muito importantes. A adoção de um conjunto de medidas domésticas unidas a maior cooperação internacional pode ajudar o Brasil a enfrentar os desafios e aproveitar de forma as oportunidades.


Valor: Os desafios na economia e no comércio internacional crescem…


González: O panorama global de comércio e investimentos está mudando aceleradamente, e isso tem incidência sobre o desempenho da economia global. Está mudando rápido pelas tensões geopolíticas, mas também pelas mudanças tecnológicas, mudanças climáticas e por uma série de fatores. Isso apresenta maiores desafios, riscos à economia global, mas também maiores oportunidades. E muito disso é de caráter global e requer resposta global. A cooperação no comércio é crítica. Os membros da OMC têm a oportunidade de poder trabalhar conjuntamente para fortalecer o sistema multilateral, por exemplo começando com a questão de comércio e saúde, incluindo a propriedade intelectual.


Valor: O que a OMC pode entregar, em termos de resultados, em 2022?


González: A OMC estava no caminho de ter resultados na 12ª conferência ministerial que deveria ter ocorrido no fim de novembro e começo de dezembro, e foi adiada por causa dos desafios provocados justamente pela variante ômicron. Os temas tinham um nível de avanço importante. Um tema que deve gerar resultados é o de comércio e saúde, em particular em resposta à pandemia. Uma estrutura forte que facilite o comércio de vacinas e equipamentos médicos críticos e os insumos necessários para sua produção contribuiria muito para salvar vidas, apoiando uma recuperação mais ampla e ajudando a preparar o futuro com capacidade maior e diversificada de fabricação em todas as regiões.


Vínhamos trabalhando numa declaração e decisão que abordava temas importantes como restrição à exportação, facilitação de comércio, questões regulatórias, e se está retomando a discussão nesse campo. Uma parte muito importante tem a ver também com tema de propriedade intelectual [um grupo de 60 membros, liderados por Índia e África do Sul, defende que seja concedida a todos os membros da OMC uma exceção de determinadas provisões do Acordo de Trips em relação à ‘prevenção, contenção ou tratamento de covid-19’. Espero que ambos os temas possam se unir para gerar uma resposta forte da OMC à recuperação da pandemia.


Valor: Essa discussão continua sendo com um grupo de apenas quatro membros, o que irritou os países latino-americanos?


González: Em propriedade intelectual é muito importante chegar a pontos de convergência. Iniciamos discussões com membros como os EUA, União Europeia, Índia e África do Sul para identificar sobreposições. Mas não há dúvida que qualquer solução nesse campo deve envolver todos os países da OMC, muito particularmente os países que têm um interesse direto nesses temas, como é o caso do Brasil. São discussões que têm de ser expandidas, para definir uma solução. O tema é premente, pois já levamos um tempo discutindo.


Creio que uma possível convergência teria que ser num contexto mais amplo. Gostaria de pensar que nas próximas semanas possamos fazer um progresso muito significativo nessa área. Agora, quando falamos em progresso em matéria de comércio e saúde, incluindo propriedade intelectual, é muito importante termos presente que os membros da OMC devem continuar avançando nos outros temas críticos, que estavam na agenda da conferência ministerial, como cortar os subsídios à pesca [excessiva], que enviaria um forte sinal de compromisso com uma agenda de comércio verde. Tem a agricultura, que é importante para a América Latina. E tem a reforma da OMC que é crítico para o futuro da organização. É difícil se engajar na elaboração de regras sem um sistema de solução de controvérsias totalmente operacional. As normas são tão boas quanto sua aplicação, e é por isso que é fundamental restaurar um mecanismo vinculante para a solução de conflitos entre os membros da OMC. Todos os membros da OMC, mesmo os mais poderosos, estarão em melhor situação com o sistema do que sem ele. E se uma mudança for necessária, como pode ser, 2022 é o momento certo para se engajar seriamente nessa discussão.


Valor: Quando a conferência ministerial ocorrerá, e quais outros temas que poderiam prosperar em 2022 na OMC?


González: É difícil definir uma data precisa porque dependemos da evolução da pandemia. Pelo momento, estamos focados em promover progressos em cada setor. Há distintas discussões de como avançar. Podemos explorar opções, como eventuais reuniões ministeriais virtuais em alguns temas, conforme se for avançando, mas isso é algo que não está definido. Quanto a outros temas, participantes nas negociações sobre facilitação de investimentos para o desenvolvimento estabeleceram o objetivo de concluir um acordo em 2022 com o objetivo de ajudar os países a melhorar seu clima de negócios e tornar mais fácil aos investidores investir, gerir seus negócios e expandir as operações.


Também a preocupação com os crescentes níveis de apoio governamental que distorcem os mercados internacionais, juntamente com a limitada transparência e as percepções de injustiça, corroem o apoio público ao comércio aberto e sufocam a inovação, a concorrência e a produtividade. É cada vez mais reconhecido que a revisão e atualização das regras da OMC que tratam de subsídios e intervenção estatal na economia ajudaria a reduzir algumas das fricções comerciais que estão alimentando a incerteza e as tensões geopolíticas. Considerações fiscais e financeiras contribuem para a lógica de se reforçar as disciplinas tanto no setor industrial quanto no agrícola. Acho que 2022 é o ano para os membros da OMC enquadrarem conceitualmente a questão e estruturarem uma discussão que leve à revisão das regras e compromissos nesta área.


Valor: Com relação à transição ambiental, a taxa de carbono na fronteira, por exemplo, que a União Europeia quer aplicar em importações, é algo inevitável? O que pode acontecer na OMC sobre o tema?


González: Os temas de comércio e ambiente vão ter presença cada vez mais importante na OMC. Em dezembro, membros da OMC lançaram uma série de discussões estruturais no caminho para fortalecer o papel das regras comerciais no combate eficaz à mudança climática e no apoio aos objetivos ambientais, explorando o trabalho em áreas como comércio de bens e serviços ambientais, comércio de plásticos sustentáveis e subsídios a combustíveis fósseis, entre outras. O trabalho em 2022 poderia preparar o terreno para o lançamento de negociações plurilaterais em algumas dessas áreas. É importante que os membros considerem a OMC como um foro importante para discutir temas como o CBAM [mecanismo de ajuste de carbono na fronteira, ou taxa de carbono] e mecanismos para apoiar o caminho para a sustentabilidade, para evitar ou reduzir fricções que eles podem gerar.


Valor: Como compatibilizar essa discussão na OMC e na OCDE, por exemplo?


González: Em todas as organizações há espaço para esses temas. Mas, visto o impacto comercial que mecanismos como CBAM podem ter, é importante que boa parte dessa discussão ocorra na OMC. Ou os membros discutem questões sobre como poderiam levar a cabo sua implementação, que provisões tomar para serem compatíveis com a OMC, ou enfrentaremos fricções comerciais que eventualmente virão à OMC para serem resolvidas, não mais necessariamente pela via do diálogo e sim pela via da solução de conflito.


Valor: Medida como vetar importação de produto vindo de área desmatada, como quer fazer a UE, é algo que vai se impor no comércio mundial?


González: A relação entre comércio e meio ambiente pode operar em dois níveis. De uma parte, o comércio pode ser um instrumento muito valioso para apoiar desenvolvimento de política ambiental. Pensemos, por exemplo, na facilitação de importação de tecnologias ambientalmente amigáveis. Aí o comércio pode ter papel importante com redução tarifária para facilitar a importação desse tipo de produto. Mas também é certo que há um risco de que medidas adotadas no campo ambiental podem gerar fricções no campo comercial. E aí está a responsabilidade dos países de vir a um foro como a OMC para estabelecer diálogo sobre os instrumentos cuja aplicação seja em conformidade com as regras da OMC. É muito importante também em outros setores, como no setor agrícola. Já temos alguns comitês que discutem os temas, mas não há dúvida que conforme os países avançam na adoção de medidas dessa natureza, o diálogo na OMC terá de se fortalecer.


Valor: Quanto a negociação de regras para o comércio digital, como avançar em meio à crescente rivalidade EUA versus China, que poderia mesmo fraturar o mundo digital cada um com seu modelo de Internet, por exemplo?


González: Um conjunto de regras globais é fundamental para apoiar o comércio eletrônico. Há discussões na OMC, entre 86 membros participantes, incluindo EUA, União Europeia, China e Brasil, que fez avanços importantes, sobre assinatura digital, governo aberto, etc. Mas não cabe dúvida que há temas críticos, como proteção de dados, localização de dados etc. Os países que colidiram com essa iniciativa desejam obter um progresso importante neste ano para avançar. São discussões complexas. Num mundo fragmentado para o comércio eletrônico, a pequena e média empresa vai ter muito mais dificuldade para exportar, pesando em sua competitividade.


Fonte Internet: Valor Econômico, 28/01/2022

Gostou deste conteúdo? Compartilhe em suas redes!

A red pipe is pouring grain into a blue sky.
Por Columbia Trading 2 de junho de 2025
Descubra como o molibdênio em fertilizantes importados impacta a produtividade agrícola sustentável e os desafios logísticos no comércio internacional.
14 de maio de 2025
Introdução: Como Superar Barreiras no Comércio Internacional No cenário global altamente competitivo, empresas brasileiras que buscam internacionalizar suas operações enfrentam uma série de desafios financeiros, burocráticos e estratégicos. A capacidade de estruturar operações de importação inteligentes tornou-se um diferencial decisivo para organizações que desejam expandir seus horizontes no comércio exterior. Desde 1999, a Columbia Trading tem sido pioneira em desenvolver soluções personalizadas para empresas que buscam otimizar seus processos de importação. Com quase três décadas de experiência, nossa trajetória é marcada pelo compromisso em transformar obstáculos em oportunidades estratégicas para nossos clientes, oferecendo expertise multidisciplinar que integra aspectos financeiros, logísticos e tributários das operações internacionais. O Impacto Financeiro das Importações Mal Estruturadas A falta de planejamento adequado nas operações de comércio exterior pode comprometer significativamente a competitividade e a saúde financeira das empresas. Custos ocultos, variações cambiais imprevistas e tributação excessiva são apenas alguns dos fatores que podem transformar uma importação aparentemente vantajosa em um prejuízo considerável. Estudos recentes mostram que empresas que implementam estratégias estruturadas de importação conseguem reduzir seus custos operacionais, otimizando o fluxo de caixa e aumentando sua margem competitiva no mercado. Esta realidade demonstra que o sucesso no comércio internacional não está apenas na identificação de bons fornecedores, mas principalmente na arquitetura inteligente de toda a operação. Planejamento Tributário: A Chave para Importações Competitivas Um dos pilares fundamentais das operações estruturadas de importação é o planejamento tributário eficiente. O complexo sistema tributário brasileiro, com suas diversas incidências (II, IPI, PIS, COFINS, ICMS), pode representar mais de 40% do valor final de um produto importado quando não há estratégia adequada. Ao longo de nossa história na Columbia Trading, desenvolvemos metodologias exclusivas para identificar oportunidades legítimas de economia fiscal, considerando regimes especiais, acordos internacionais e incentivos governamentais. Nossa abordagem multidisciplinar integra o conhecimento jurídico-tributário com a expertise em comércio exterior, garantindo que cada operação seja estruturada para maximizar benefícios fiscais dentro do estrito cumprimento da legislação. Estruturação Financeira: Garantindo Liquidez e Competitividade O financiamento adequado das operações de importação representa um desafio significativo para empresas de todos os portes. A escassez de capital de giro, combinada com prazos de pagamento exigidos por fornecedores internacionais, pode inviabilizar oportunidades comerciais vantajosas. Desde nossa fundação, a Columbia Trading desenvolve soluções financeiras customizadas que permitem aos importadores otimizar seu fluxo de caixa. Através de parcerias estratégicas com instituições financeiras, oferecemos condições diferenciadas para financiamento de importações, incluindo modalidades como financiamento nacional, linha de crédito ao fornecedor, isento de IOF. Nossa experiência permite estruturar operações que equilibram segurança financeira e competitividade comercial. Logística Integrada: Eliminando Gargalos Operacionais A eficiência logística é componente essencial para o sucesso das operações estruturadas de importação. Atrasos, armazenagem inadequada e escolha imprópria de modais de transporte podem comprometer prazos de entrega e elevar custos indiretos, afetando a competitividade do produto importado. Ao longo de nossa trajetória, a Columbia Trading desenvolveu expertise em desenhar soluções logísticas integradas que consideram toda a cadeia de suprimentos. Analisamos criteriosamente cada etapa do processo de importação, desde a negociação dos Incoterms mais adequados até a definição das melhores estratégias de desembaraço aduaneiro, garantindo que aspectos operacionais estejam perfeitamente alinhados com os objetivos estratégicos do negócio. Tecnologia e Compliance: Pilares da Importação Moderna No atual cenário do comércio internacional, tecnologia e compliance não são apenas diferenciais, mas requisitos fundamentais para operações bem-sucedidas. Empresas que negligenciam estes aspectos enfrentam riscos crescentes de penalidades, bloqueios operacionais e danos reputacionais. A Columbia Trading integra, desde sua fundação, inovação tecnológica e rigoroso compliance em suas soluções de comércio exterior. Nossos sistemas de gestão de importações permitem rastreabilidade completa, controle documental e monitoramento em tempo real de cada operação. Simultaneamente, nossa equipe especializada garante que todas as operações atendam integralmente às exigências regulatórias nacionais e internacionais, incluindo normas antissuborno e prevenção à lavagem de dinheiro. Conclusão: Transformando Desafios em Vantagens Competitivas O cenário atual do comércio exterior exige muito mais que conhecimento técnico isolado – demanda uma abordagem verdadeiramente integrada que combine expertise financeira, tributária, logística e regulatória. Operações estruturadas de importação representam este novo paradigma, transformando potenciais barreiras em oportunidades estratégicas para empresas que desejam prosperar no mercado global. Ao longo das últimas décadas a Columbia Trading tem acompanhado a evolução do comércio internacional, adaptando constantemente suas metodologias e soluções às novas realidades do mercado. Nossa história é construída sobre o compromisso de oferecer aos nossos clientes não apenas consultoria técnica, mas verdadeiras parcerias estratégicas que impulsionam sua competitividade no cenário global. Conte com nossa experiência multidisciplinar para estruturar suas operações de importação e descobrir como transformar desafios em vantagens competitivas sustentáveis.
23 de abril de 2025
Introdução ao BPO no Comércio Internacional No competitivo cenário do comércio exterior, empresas importadoras enfrentam desafios crescentes relacionados à burocracia, legislação complexa e processos logísticos que demandam expertise especializada. O Business Process Outsourcing (BPO) surge como solução estratégica para organizações que buscam otimizar suas operações internacionais sem comprometer a qualidade ou aumentar custos internos. A terceirização de processos de importação permite que empresas concentrem seus recursos e atenção nas atividades principais do negócio, enquanto profissionais especializados em comércio internacional gerenciam operações complexas que exigem conhecimento técnico aprofundado e atualização constante sobre regulamentações e procedimentos aduaneiros. Principais Vantagens do BPO para Empresas Importadoras Redução de Custos Operacionais A implementação de serviços de BPO em comércio exterior proporciona redução significativa nos custos operacionais. Empresas importadoras eliminam a necessidade de manter equipes internas dedicadas exclusivamente aos processos de importação, reduzindo gastos com folha de pagamento, treinamentos especializados e infraestrutura. Além disso, consultores especializados em comércio internacional possuem conhecimento técnico para identificar oportunidades de economia em taxas, impostos e processos logísticos, resultando em otimização financeira nas operações de importação. Esta expertise se traduz em negociações mais vantajosas com fornecedores internacionais e prestadores de serviços logísticos. A redução de erros processuais, que frequentemente resultam em multas e penalidades, representa outro importante fator de economia financeira proporcionado pelo BPO em operações de comércio exterior. Acesso a Expertise Especializada O comércio internacional é regido por legislações complexas que sofrem constantes atualizações. Empresas que terceirizam seus processos de importação ganham acesso imediato a profissionais altamente qualificados que se mantêm continuamente atualizados sobre mudanças regulatórias, acordos comerciais e melhores práticas do setor. Esta expertise especializada garante conformidade com legislações nacionais e internacionais, mitigando riscos de infrações aduaneiras e tributárias. Consultores em comércio exterior possuem amplo conhecimento sobre procedimentos de desembaraço aduaneiro, classificação fiscal de mercadorias e regimes aduaneiros especiais, elementos fundamentais para operações de importação bem-sucedidas. O conhecimento técnico aplicado aos processos de importação traduz-se em maior eficiência operacional e segurança jurídica para as empresas importadoras. Otimização do Planejamento Tributário Um dos benefícios mais significativos do BPO em comércio exterior é a otimização do planejamento tributário nas operações de importação. Profissionais especializados identificam oportunidades legais para redução da carga tributária incidente sobre mercadorias importadas, maximizando a competitividade dos produtos no mercado nacional. O conhecimento aprofundado sobre acordos comerciais internacionais, regimes aduaneiros especiais e benefícios fiscais permite a estruturação de operações de importação com maior eficiência tributária. Empresas importadoras beneficiam-se de estratégias customizadas que consideram particularidades do produto importado e do segmento de atuação da organização. A otimização tributária proporciona vantagem competitiva significativa, permitindo prática de preços mais atrativos e aumento nas margens de lucro das operações internacionais. Foco no Core Business A terceirização de processos de importação permite que empresas direcionem recursos, tempo e energia para suas atividades principais. Enquanto consultores especializados gerenciam os complexos procedimentos de comércio exterior, a equipe interna pode concentrar-se no desenvolvimento de produtos, estratégias de mercado e relacionamento com clientes. Esta realocação de recursos internos proporciona ganhos de produtividade e competitividade. Departamentos estratégicos como P&D, marketing e vendas recebem maior atenção e investimentos, impulsionando o crescimento sustentável da organização. O BPO em comércio exterior funciona como extensão estratégica da empresa, garantindo operações de importação eficientes sem desviar o foco das atividades que geram diferenciação competitiva no mercado. Maior Agilidade nos Processos Logísticos Consultores em comércio exterior possuem ampla rede de relacionamentos com operadores logísticos, despachantes aduaneiros e agentes de carga internacional. Este networking estratégico traduz-se em maior agilidade nos processos de importação e soluções customizadas para necessidades específicas de cada operação. A expertise em planejamento logístico permite otimização de rotas, redução de tempo de trânsito e minimização de custos com armazenagem. Profissionais especializados acompanham cada etapa do processo logístico internacional, identificando gargalos e implementando soluções que garantem eficiência operacional. A agilidade logística proporcionada pelo BPO em comércio exterior resulta em previsibilidade para processos produtivos e maior satisfação de clientes internos e externos. Conclusão: BPO como Diferencial Competitivo A implementação de serviços de BPO em operações de comércio exterior representa diferencial competitivo significativo para empresas importadoras. Além da redução de custos operacionais e otimização tributária, esta estratégia proporciona acesso a expertise especializada que garante segurança jurídica e conformidade regulatória. Organizações que adotam a terceirização de processos de importação experimentam ganhos significativos em eficiência operacional, permitindo foco em atividades estratégicas que impulsionam crescimento e inovação. O BPO em comércio internacional não representa apenas uma solução para redução de custos, mas uma estratégia abrangente que potencializa resultados em operações internacionais. Em um mercado globalizado e altamente competitivo, contar com parceiros especializados em comércio exterior torna-se elemento fundamental para empresas importadoras que buscam excelência operacional e vantagem competitiva sustentável.
Carregar Mais