Gerenciamento de Risco para a Cadeia de Suprimentos Global e a Logística Internacional

Columbia Trading • 14 de outubro de 2021

Tensões nas cadeias globais de abastecimento aumentaram no final de setembro. A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) constata que as encomendas de’ mercadorias estão aumentando, enquanto os estoques continuam caindo.


A expectativa é que o pico da escassez de alguns produtos, como semicondutores, ocorra neste terceiro trimestre. Em julho, o comércio mundial em volume caiu 0,9% comparado a junho, quando tinha registrado alta de 0,7%, segundo levantamento do CPB, centro de pesquisa econômica da Holanda.


Em nota a clientes, o banco suíço UBS diz esperar que os problemas das cadeias de abastecimento se prolonguem pelo próximo ano, pois levará algum tempo para expandir a infraestrutura logística, contratar e treinar mão-de-obra adicional. O banco nota que mais companhias, sobretudo nas áreas química, de bens de capital e transportes, apontam as cadeias de abastecimento como o risco número um para suas atuais projeções de ganhos neste ano.


A pandemia de covid-19 causou uma queda abrupta e repentina da demanda. Os confinamentos impediram as pessoas de consumir, e as empresas reduziram bastante a produção. Mesmo com políticas de estímulo a retomada da economia adotadas por diferentes governos, as empresas não relançaram a produção no mesmo ritmo.


Na balança comercial, de acordo com os números apresentados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia, agosto de 2021 registrou superávit de US$ 7,665 bilhões, recorde para meses de agosto.


Durante o mês, as exportações brasileiras foram de US$ 27,212 bilhões, alta de 49,2% sobre agosto de 2020 pelo critério da média diária. Já as importações totalizaram US$ 19,547 bilhões, alta de 34,4% na mesma comparação. A esperança é que o Brasil dê continuidade a essas iniciativas de negócios globais e empreendedorismo internacional, e mantenha as fronteiras abertas para o comércio, as cadeias de suprimentos globais e as relações internacionais favoráveis.


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No contexto do comércio exterior, esses materiais representam commodities de alta liquidez e demanda constante, especialmente em mercados emergentes com expansão de infraestrutura. A cadeia de suprimentos global desses metais é complexa e envolve produtores primários, refinarias, distribuidores e fabricantes finais. O Brasil, por exemplo, possui significativa produção de alumínio, mas depende da importação de cobre para atender sua demanda industrial. Essa dinâmica cria oportunidades estratégicas para empresas especializadas em comércio internacional. A volatilidade dos preços internacionais desses metais torna o planejamento financeiro crucial para operações de importação e exportação. Empresas que implementam estratégias de hedge cambial e contratos de fornecimento de longo prazo conseguem mitigar riscos e garantir margens competitivas. Desafios Logísticos na Importação de Lingotes A logística de lingotes metálicos apresenta complexidades específicas que impactam diretamente os custos de importação. O transporte marítimo é predominante devido ao peso e volume das cargas, exigindo planejamento logístico detalhado para otimizar tempos de trânsito e reduzir custos portuários. O manuseio adequado desses materiais durante o transporte é fundamental para evitar perdas por oxidação ou contaminação. Armazenagem temporária em portos e terminais deve seguir protocolos específicos, especialmente para lingotes de cobre, que são susceptíveis à deterioração quando expostos à umidade. A documentação alfandegária para importação de lingotes requer conhecimento técnico das classificações NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) específicas. Erros na classificação podem resultar em tributação inadequada ou retenção de cargas na alfândega, impactando significativamente os cronogramas de produção. Planejamento Tributário para Operações com Lingotes O planejamento tributário eficiente é determinante para a viabilidade econômica das operações de comércio exterior com lingotes metálicos. A estrutura tributária brasileira oferece diversos regimes especiais que podem reduzir substancialmente os custos de importação, como o Drawback e os regimes aduaneiros especiais. A análise dos acordos comerciais internacionais é fundamental para otimização tributária. Tratados como o Mercosul e acordos bilaterais podem proporcionar reduções tarifárias significativas para lingotes originários de países específicos. O conhecimento das regras de origem torna-se essencial para aproveitamento desses benefícios. Empresas que atuam com regularidade no mercado de lingotes podem se beneficiar do regime de Operador Econômico Autorizado (OEA), que oferece facilidades operacionais e redução de controles aduaneiros. Esse status requer investimento em compliance e sistemas de controle, mas proporciona vantagens competitivas sustentáveis. Inovações Tecnológicas e Sustentabilidade na Distribuição A digitalização dos processos de comércio exterior tem revolucionado a distribuição de lingotes metálicos. Plataformas de trading online permitem maior transparência de preços e facilidades para fechamento de contratos internacionais. Sistemas de rastreamento via blockchain garantem autenticidade e origem sustentável dos materiais. A crescente demanda por metais de origem sustentável tem influenciado as cadeias de suprimento globais. Certificações ambientais e práticas de mineração responsável tornaram-se diferenciais competitivos no mercado internacional. Empresas que conseguem garantir fornecimento de lingotes com certificação ambiental acessam mercados premium. Tecnologias de análise de dados e inteligência artificial estão sendo implementadas para otimização de rotas logísticas e previsão de demanda. Essas ferramentas permitem redução de custos operacionais e melhor planejamento financeiro para operações de longo prazo. Oportunidades em Mercados Emergentes Mercados emergentes apresentam oportunidades excepcionais para distribuição de lingotes destinados à produção de fios e cabos. O crescimento da infraestrutura de telecomunicações e energia elétrica nesses países impulsiona a demanda por matérias-primas metálicas de qualidade. A expansão das redes 5G e projetos de energia renovável criam nichos específicos de demanda por cabos especializados. Lingotes com especificações técnicas diferenciadas para essas aplicações comandam preços premium no mercado internacional. A estratégia de diversificação geográfica de fornecedores é fundamental para mitigar riscos de interrupção de suprimentos. Empresas que desenvolvem relacionamentos comerciais em múltiplas regiões conseguem maior estabilidade operacional e acesso a melhores condições comerciais. Conclusão A distribuição eficiente de lingotes para fios e cabos no comércio exterior demanda expertise multidisciplinar em logística internacional, planejamento tributário e gestão de riscos. O crescimento contínuo da demanda global por infraestrutura de conectividade e energia elétrica mantém este mercado aquecido e promissor. Empresas que investem em conhecimento especializado e tecnologia conseguem aproveitar as oportunidades de crescimento enquanto minimizam os riscos inerentes ao comércio internacional.  O sucesso neste segmento requer visão estratégica de longo prazo e capacidade de adaptação às mudanças regulatórias e tecnológicas constantes do mercado global.
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